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A tecnologia para o turismo do futuro

Se agora vivemos com máscaras, distanciamento social e desinfetantes, como será no futuro? Numa altura em que não sabemos quando (e se termina) a pandemia, o mundo deve apetrechar-se de tecnologia.

Todas as indústrias e áreas profissionais sofreram duros golpes desde o início da pandemia. Independentemente dos apoios e ajudas, as empresas viveram (e vivem) momentos de grande incerteza e instabilidade no que concerne ao futuro.
 
Num momento em que Portugal dá sinais de ultrapassagem da primeira fase do coronavírus, a Europa já se equipa para uma segunda fase. Ninguém consegue adivinhar qual o impacto desta segunda vaga e, apesar de prevermos que não podemos adotar o confinamento obrigatório, porque não temos condições financeiras para suportar uma segunda vez esta realidade, devemos, enquanto sociedade, preparar-nos para utilizar soluções tecnológicas que controlem a propagação do vírus.
 
A Europa assiste semana após semana à abertura de fronteiras, à chegada e saída de cidadãos nacionais ou estrangeiros. É importante voltar à vida normal e tal implica, enquanto comunidade, abrir portas aos turistas. Como temos assistido nos diversos canais de informação, o setor do Turismo foi um dos principais lesados desta pandemia, atingindo níveis históricos. A pouca procura de hotéis, museus, restaurantes, aliada aos valores históricos do PIB, quer português, quer a nível mundial, torna imperativo a adoção de mecanismos que permitam às empresas começarem a delinear estratégias de recuperação e prosperação económica.
 

Biometria e câmaras de controlo nos aeroportos

 
A tecnologia pode desempenhar um papel central na forma como os aeroportos controlam a chegada de passageiros. Através de tecnologias biométricas, de câmara e de visão computacional é possível rastrear os cidadãos em caso de alerta de covid-19. Tal significa que é possível rastrear as pessoas que tiveram contacto ou que viajaram com a pessoa infetada, permitindo avisar todas as pessoas envolvidas de um possível surto.

Sinalizadores de informações ou pulseiras digitais

 
A Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença, foi um dos primeiros museus do mundo a implementar o uso de pulseiras de distância social para quem pretende visitar este local.
 
O principal objetivo deste aparelho é avisar quando outra pessoa está a menos de dois metros, emitindo, para tal, um determinando som acompanhando de vibração.

Realidade virtual

 
O setor do turismo foi fortemente afetado por esta crise pandémica. Uma das soluções encontradas passa por utilizar a realidade virtual para estabelecer pontes que reduzem a distância física. Assim, podemos vivenciar uma comunicação à distância, quase analógica, mas com uma sensação de proximidade.

Utilização de drones

 
Nos Estados Unidos da América, tem sido colocado em prática várias iniciativas para possibilitar o regresso à normalidade, que se traduza na procura dos teatros, cinemas e nos diversos espetáculos culturais.
 
Uma das iniciativas passa por colocar o desinfetante no chão de uma sala, sendo este bombeado através de um tubo para o drone flutuante. Posteriormente, o drone irá espalhar o desinfetante por toda a superfície. Em paralelo, é utilizado outro drone para certificar que o tubo está desimpedido.
 
Este método está em concordância com o distanciamento social também na desinfeção, garantindo uma total limpeza da superfície.

Utilização de robôs antiepidémicos

 
Os robôs já são utilizados em diversas situações e nas mais variadas profissões. Neste contexto, a utilização destes aparelhos permite controlar a temperatura e monitorizar as condições de saúde dos pacientes, bem como salvaguardar os registos médicos de todos os pacientes infetados.
 
Estes dispositivos permitem detetar entre 50 a 150 pessoas por minuto, garantir a alimentação dos utentes, bem como capturar dados e notificar todas as anormalidades detetadas.

Em resumo,

 
Chegou o momento das sociedades utilizarem todas as soluções tecnológicas para contornar esta situação pandémica, investindo nos aparelhos mais adequados a cada realidade sectorial. O futuro é mais próximo do que pensamos e é urgente levar o mundo para a frente.

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