Já ouviu falar de Burnout? Conheça os sinais de alerta.
Vivemos numa sociedade altamente competitiva onde se diz que trabalhar menos de 40 horas por semana não é trabalhar – de todo.
A realidade é que a agitação e o stress fazem parte da rotina e, para alcançar determinados objetivos, acreditamos que são necessários sacrifícios.
Mas atenção!!!
Longas horas de trabalho, altas expectativas e ambição desmedida, quando não recompensadas ou correspondidas, podem resultar em "Burnout”!
O que é, afinal, o "Burnout”?
"Burnout” é um substantivo da língua inglesa que geralmente designa uma "combustão completa”. Literalmente traduzido para a língua de Camões, este vocábulo pode adquirir distintos significados como "queimar” ou "ser queimado”, "reduzir a cinzas”, "incendiar”, "tostar”, entre muitos outros.
No entanto, aqui vamos cingir-nos a um só significado e falar de "Burnout” enquanto "esgotamento, cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.
Apesar de estar muito em voga, o termo não é novo. O termo foi mencionado com esta conotação, pela primeira vez, em 1973, pela mão do psiquiatra e psicoterapeuta americano Herbert J. Freudenberger, nos seus estudos empíricos.
Quais os riscos para a produtividade das empresas?
Atualmente, o termo "Burnout” é reconhecido e encarado como um fenómeno crescente a nível mundial. O stress no local de trabalho é a principal causa e, segundo um artigo publicado na BBC, em 2018 perto de 600.000 pessoas no Reino Unido sofreram de Burnout.
Face à relevância do tema, o termo foi inclusivamente reconhecido pela Organização Mundial de Saúde, em maio de 2019, e inscrito no manual de Classificação Internacional de Doenças como um "fenómeno ocupacional”, resultado do "stress crónico no trabalho que não foi gerido com êxito”.
De acordo com este manual, Burnout é "um sentimento de exaustão, cinismo ou sentimentos negativos ligados ao trabalho e eficácia profissional reduzida”.
Segundo a OMS, "Burnout” é um síndrome manifestado em três aspetos fundamentais:
- Sentimento de exaustão
- Distanciamento mental do trabalho
- Pior desempenho no trabalho
Assim, e de acordo com um artigo publicado na Harvard Business Review, este fenómeno pode significar preocupantes riscos para a produtividade das empresa, já que, "1 cada em 5 funcionários é altamente suscetível ao risco de Burnout”.
Como evitar chegar a este estado?
Enquanto colaborador de uma empresa, e independentemente do papel que desempenhe, é importante ter em mente algumas ações que podem ajudar a manter a mente sã no local de trabalho. São elas:
- Definir metas claras e alcançáveis
- Alargar as expectativas de vida, além dos objetivos profissionais
- Dedicar tempo à família e procurar ter hobbies que inspirem
- Evitar uma carga de trabalho excessiva e reconhecer as limitações
O que fazer para evitar que os seus colaboradores atinjam o estado de "Burnout”?
Antes de mais, é importante frisar que o Burnout não é uma fraqueza ou uma debilidade dos mais frágeis. Até o mais brilhante dos colaboradores pode passar por períodos de profunda desmotivação e, embora não seja fácil reconhecer, o problema pode estar no trabalho que ele vem a desempenhar e não no colaborador em si. Uma lista extensa de causas pode estar na origem desse desgaste e essas podem mesmo ser impercetíveis aos olhos dos gestores de equipas. Para evitar chegar a esse ponto, há boas práticas que ajudam a manter relações saudáveis com o trabalho, nomeadamente:
- Apoiar e estar atento às atividades dos colaboradores;
- Atribuir tarefas que correspondam às capacidades de cada um;
- Mostrar apreço pelo trabalho de cada um;
- Encorajar e organizar atividades que aliviam o stress;
- Descobrir o que os motiva;
- Recorrer à tecnologia para livrar os colaboradores tarefas rotineiras e morosas.
A verdade é que não é preciso muito. Proporcionar uma melhor qualidade de vida no local de trabalho é possível recorrendo a tecnologia que auxilia na execução das operações diárias, libertando os colaboradores para ações que potenciam a realização profissional. Conheça as soluções de gestão PRIMAVERA que simplificam a vida nas organizações, contribuindo para a geração de valor.